Trajetória das instituições de longa permanência para idosos no Brasil

Autores

  • Claudia Lysia de Oliveira Araújo
  • Luciana Aparecida de Souza
  • Ana Cristina Mancussi e Faro

Palavras-chave:

Idoso, História da Enfermagem, Instituilção de Longa Permanência para Idosos

Resumo

O surgimento de instituições para idosos não é recente. O número de asilos no Brasil vem crescendo assustadoramente, é de extrema importância conhecer melhor este segmento de institucionalização para idosos. O objetivo deste artigo é descrever a trajetória e analisar o efeito das ILPI para a vida desses usuários no Brasil. Trata-se de um estudo do tipo revisão bibliográfica, por meio da análise de artigos publicados e livros. Foi realizada busca eletrônica em sites da Biblioteca Virtual de Saúde. A amostra foi composta por artigos em português na íntegra, resumos de livros e tratados publicados no período entre 2000 e 2009. As instituições asilares constitui a modalidade mais antiga e universal de atenção ao idoso fora de sua família, mas têm como inconveniente conduzi-lo ao isolamento e à inatividade física e mental. Cuidar envolve afeto e disponibilidade emocional e física, como também condições materiais, financeiras e suporte do Estado.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Referências

Freitas EV. Demografia e Epidemiologia do envelhecimento. In: Py L, et al, organizadores. Tempo de envelhecer: percursos e dimensões psicossociais. Rio de Janeiro: Nau; 2004. p. 19-38.

Medeiros SAR. O lugar do velho no contexto familiar. In: Py L, et al, organizadores. Tempo de envelhecer: percursos e dimensões psicossociais. Rio de Janeiro: Nau; 2004. p. 185-200.

Oliveira RD. Reengenharia do tempo. Rio de Janeiro: Rocco; 2003. 148. p. 261

Alcântara AO. Velhos institucionalizados e família: entre abafos e desabafos. Campinas: Alínea; 2004.149 p.

Sociedade Brasileira de Geriatria e Gerontologia - Seção São Paulo – Instituição de Longa Permanência para Idosos: manual de funcionamento. São Paulo, Sociedade Brasileira de Geriatria e Gerontologia - Seção São Paulo, 2003:39 p.

Groisman D. Asilos de velhos: passado e presente. Estudos interdisciplinares sobre o envelhecimento 1999; 2: 67-87.

Born T. Cuidado ao idoso em instituição. In: Papaléo Neto M, et al, organizadores. Gerontologia. São Paulo: Atheneu; 2002. p. 403-13.

Moreno A, Veras R. O idoso e as instituições asilares no município do Rio de Janeiro. Gerontologia 1999; 7 (4): 167-77.

Goffman E. Manicômios, prisões e conventos. São Paulo: Perspectiva; 2003. p. 11-157.

Camarano AA, et al. Idosos brasileiros: indicadores de condições de vida e de acompanhamento de políticas. Brasília: Presidência da República, Subsecretaria de Direitos Humanos; 2005. 144 p.

Brasil. Portaria n. 810 Normas para Funcionamento de Casas de Repouso, Clínicas Geriátricas e Outras Instituições Destinadas ao Atendimento ao Idoso 1989 set 22. Pub DO [2003 set. 27].

Beauvoir S. A velhice. 2. ed. Rio de Janeiro: Nova Fronteira; 1990. p. 711.

Born T & Boechat NS. A qualidade dos cuidados ao idoso Institucionalizado. In Tratado de Geriatria e Gerontologia. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2006. p.768-77.

Vieira EB. Qualidade de vida na instituição. In: Sociedade Brasileira de Geriatria e Gerontologia - seção São Paulo. Consensos de Gerontologia. 1º Congresso Paulista de Geriatria e Gerontologia; 1998. junho 24-27; São Paulo: SBGG; 1998. p.62-5.

Silva CA, et al. Relacionamento de amizade na instituição asilar. Rev. gaúcha enferm 2006;27(2):274-283. 16. Néri AL. (org) Qualidade de Vida na Velhice. Enfoque Multidisciplinar. Campinas SP, Ed. Alínea, 2007.

Brito FC & Ramos LR. Serviços de atenção à saúde do idoso. In Papaléo Netto, M. Gerontologia. São Paulo, Atheneu, 2006. p.394-402.

Boff L. Saber cuidar – ética do humano – compaixão pela terra. 9. ed. Petrópolis: Vozes, 2003.

Chaimowicz F. & Greco DB. Dinâmica de idosos institucionalizados em Belo Horizonte, Brasil. Rev. Saúde Pública , São Paulo, v. 33, n. 5, 1999.

Sluzki, CE. De como a Rede Social afeta a saúde do indivíduo e a saúde do indivíduo afeta a Rede Social. In: Sluzki, CE. (Org.) A rede social na prática sistêmica: alternativas terapêuticas. São Paulo: Casa do Psicólogo, 2001. p. 67-85.

Valla, VV. Redes sociais, poder e saúde à luz das classes populares numa conjutura de crise. Interface - Comunic., Saúde, Educ., v.4, n.7, p.37-56, 2000.

Heredia VBM, Cortelletti I A & Casara MB. Institucionalização do Idoso: identidade e realidade. In I. A. Cortelletti, M. B. Casara & V. B. M. Herédia (Orgs.). Idoso asilado: um estudo gerontológico (pp. 13-60), Porto Alegre: EDIPUCRS, 2004.

Albuquerque S. Viabilidade de um centro para a terceira idade. Revista Psicologia Argumento 1994; XII (XVI): 83-101.

Alessi AC & Schnelle FJ. Approach to sleep disorders in the nursing home setting. Sleep Medicine Reviews 2000; 4(1): 45-46.

Guilleminault C. Narcolepsy Syndrome. In: Kryger, M.H.; et al. Principles and Practice of Sleep Medicine. 2.ed. W.B. Saunders Company, Philadelphia 1994; pp. 549-61.

Downloads

Publicado

01-07-2010

Como Citar

Araújo, C. L. de O., Souza, L. A. de, & Faro, A. C. M. e. (2010). Trajetória das instituições de longa permanência para idosos no Brasil. História Da Enfermagem: Revista Eletrônica (HERE), 1(2), 250–262. Recuperado de https://aben.emnuvens.com.br/here/article/view/214

Edição

Seção

Artigo original

Artigos Semelhantes

1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 > >> 

Você também pode iniciar uma pesquisa avançada por similaridade para este artigo.